quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

O MOTE É: DESMATAMENTO RIMA COM IMPUNIDADE


Uma denúncia anônima chegou aos membros da ONG SABIÁ DA MATA, deixando-nos tristes, porém não surpresos, pois estamos acostumados a ver crimes ambientais passar “despercebidos” e impunes.


                O fato é que, em Bonito, tornou-se prática corriqueira a derrubada de árvores frutíferas para abastecer os fornos à lenha, principalmente das granjas (aviários) com a finalidade de aquecer as criações de frangos de corte da região. Os desmatamentos estão ocorrendo, sobretudo, nos sítios MAXIXE, IMBIRIBEIRA, QUILONGÁ E VIRAÇÃO.


                As árvores das anexas fotos são cajueiro e mangueira, imensos e cheios de frutos em desenvolvimento.

                Além de ser crime ambiental, a derrubada de árvores frutíferas é uma transgressão à anexa Lei Municipal 353/90, a qual ficou conhecida como Lei José Augusto, em homenagem ao seu mentor, que era agrônomo e professor do Município de Bonito e sempre tinha a defesa do meio ambiente em seus discursos.


                Se o homem fosse juiz de sua própria consciência, à luz dos ensinamentos de amor ao próximo deixado por Cristo, não precisaria de leis para regular as condutas sociais. O pior é que além de não haver consciência, inexiste fiscalização e consequentemente há o descumprimento das leis, sinônimo de impunidade.


Por ironia do destino, antes da redação da ementa da Lei supracitada, há a frase: “Bonito, um jardim suspenso entre o agreste e a mata”. Ora, se a vida humana está se tornando banal, imagina meio ambiente (...). Talvez um dia daremos valor ao meio ambiente quando o “jardim suspenso mencionado pelos legisladores bonitenses à época virar prolongamento da caatinga do castigado sertão. Aliás, a caatinga também está sendo devastada no sertão. O que será então de nós? O homem é o Lobo do próprio homem!


ONG Sabiá da Mata. Bonito, 16 de janeiro de 2013.

Nenhum comentário:

Postar um comentário